domingo, 4 de março de 2018

Casa nova


Agora, a janela não é mais azul nem de madeira, mas dormiu aberta. Numa noite sem lua, quem velou meu sono foi a estrela D'alva. O silêncio é bom, quebrado apenas pelo som de passarinhos. Sim, há passarinhos por aqui, também. Fridinha dorme em sua caminha tão profundamente, que me certifiquei se ela respirava. Ainda está em processo de adaptação, meio insegura. Estranhou a viagem, mas se comportou como uma lady. Deve estar sentindo falta do quintal, da grama, do Scooby, dos sons e cheiros que estava acostumada. O menino está em lua de mel com o 'quarto só pra si' e o armário que agora é só dele. É um armário pequeno, comprado em topa-tudo, mas agora ele tem uma gaveta para meias e outra para cuecas, como desejou por tanto tempo e, pacientemente, esperou. Ainda faltam o suporte para o violão e uma caixinha para a guitarra. E o pôster do Tupac que ele já cobrou. Ah, e já temos geladeira, graças à generosidade da Fatima Maria, que eu faço questão de publicizar.

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